sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Foto de fuzileiros dos EUA com bandeira nazista provoca polêmica

Imagem de fuzileiros dos EUA com bandeira da ‘SS’ circulou na internet em setembro de 2010. (Foto: AP Photo)
Imagem de fuzileiros dos EUA com bandeira da
‘SS’ circulou na internet em setembro de 2010.
(Foto: AP Photo)


     O Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC, na sigla em inglês) entrou em uma nova polêmica nesta quinta-feira (9), quando vazou na internet uma foto na qual um grupo de seus militares posa diante de uma bandeira nazista no Afeganistão.

     O USMC indicou em comunicado que o uso desse símbolo é inaceitável, mas os soldados que aparecem na foto, tirada em setembro de 2010, não serão punidos.

     Na foto, é possível ver um grupo de dez soldados posando diante de uma bandeira americana acima de outra com o símbolo das SS - organização paramilitar ligada ao partido nazista na Alemanha durante a época de Adolf Hitler.

     Segundo a “Fox”, os fuzileiros utilizaram o símbolo das SS porque representaria as palavras “sniper scouts” (algo como exploradores franco-atiradores), mas não foi sua intenção vincular-se à organização nazista.

     A base militar informou em comunicado que uma investigação posterior concluiu que o incidente não esteve motivado por racismo. Os envolvidos, porém, reconheceram que o símbolo nazista pode ter sido mal interpretado.

     A comandante Gabrielle Chapin, porta-voz da base de Camp Pendleton, na Califórnia (EUA), à qual pertenciam os fuzileiros, ressaltou que os marines nunca tiveram a intenção de fazer referência a uma organização racista.

     No mês passado, uma unidade de fuzileiros de Camp Lejeune, na Carolina do Norte (EUA), se envolveu em outro escândalo depois da divulgação de um polêmico vídeo no qual vários deles urinam sobre os cadáveres de inimigos afegãos.

     O grupo de fuzileiros navais recebeu advertência, mas nenhuma sanção, informou a base militar de Camp Pendleton.

Fonte: Do G1, Com informações das agências de notícias Associated Press, Efe e France Presse

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