quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Primeira Infância terá política nacional com atendimento e gestão unificados

     O segundo dia do VIII Seminário Internacional da Primeira Infância e I Encontro Estadual de Visitadores Domiciliares que acontece no auditório da PUC e se encerra hoje (24), foi aberto com uma série de vídeos sobre o trabalho de visitação domiciliar das técnicas do programa Primeira Infância Melhor, seus contextos e territórios. Às 10h30min ocorreu a mesa-redonda "Primeira Infância: Perspectiva das políticas públicas, apresentada pelo representante da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros. A mesa teve como moderadora a especialista da Organização dos Estados Americanos (OEA), Gaby Fujimoto, que disse anunciou o interesse da organização em replicar as técnicas do Primeira Infância Melhor (PIM) em outros países. 
     Ricardo explicou que uma das linhas estratégicas de trabalho da Presidência é a atenção integral à primeira infância, e que estão trabalhando na construção de uma política nacional neste sentido, pois a Constituição estabelece que a infância tem prioridade, entre todas as ações. Em um gráfico, mostrou que 8% da população brasileira é extremamente pobre e, entre as crianças, este número dobra, com índice de 16%, e que está sendo planejada uma política nacional para a primeira infância, com atendimento e gestão unificados.  
     Entre as razões que justificam o investimento na primeira infância, Ricardo elencou: eleva a sensibilidade (capacidade de fazer sorrir, reagir), reação ao estímulo por muitas décadas (até o fim da vida), as intervenções irão produzir impacto em eventos futuros, é uma das principais fontes para proporcionar igualdade, e é nesta fase da vida em que não se encontra conflito entre meritocracia e igualdade.  
     Os painéis apresentaram experiências das visitadoras com gestantes de alto risco e crianças egressas de UTI neonatal em Rio Grande, com comunidades indígenas, em São Miguel das Missões, com comunidades quilombolas em Santana da Boa Vista, com as populações de assentamento do MST e de área rural.   

Fonte: Assessoria de Comunicação Social / Secretaria da Saúde - RS

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