quinta-feira, 24 de março de 2011

Juliana Brizola diz que há uma “quadrilha" no PDT

Juliana Brizola diz que há uma quadrilha no PDT<br /><b>Crédito: </b> Tonico Alvares / Câmara Divulgação

Juliana Brizola diz que há uma quadrilha no PDT
Crédito: Tonico Alvares / Câmara Divulgação

Deputada depõe na CPI da Juventude na Câmara dos Vereadores


     A deputada estadual Juliana Brizola (PDT) disse, em sua primeira participação na CPI da Juventude, nesta quinta-feira, que há uma “quadrilha” dentro do seu partido. A parlamentar afirmou que um grupo foi responsável por uma espécie de loteamento dentro da Secretaria Municipal da Juventude antes de ela assumir a pasta. 
     “Nove pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal. Não é mais uma denúncia, nem uma investigação. Muitos desses têm um homicídio nas costas. E o que será dessa gente?”, falou na tribuna. 
     Juliana protocolou documentos, que segundo ela, comprovam que, quando era secretária da Juventude, renovou o contrato com a Fubra, sem licitação, amparada pela Procuradoria Geral do Município (PGM), pelo então prefeito José Fogaça e pelo seu secretário de Gestão Clóvis Magalhães. De acordo com a assessoria do PDT, o documento foi firmado na gestão anterior a de Juliana e ela deu continuidade ao contrato, somente após orientação da prefeitura.
     O ex-secretário da pasta, Mauro Zacher, é aguardado para depor na comissão. Mesmo sendo do mesmo partido de Juliana, os dois são opositores.
     A criação da CPI foi autorizada em dezembro do ano passado. O objetivo é investigar a administração da Secretaria da Juventude no período de 2005 a 2010, nas gestões dos pedetistas Mauro Zacher e Juliana Brizola. Há suspeita de corrupção na contratação de entidades privadas para gerir o Programa ProJovem. Os vereadores avaliam a ausência de licitação para a sonorização da Semana Municipal da Juventude do ano passado, além do repasse de R$ 530 mil à Associação dos Moradores da Vila Tronco-Neves para a coordenação do Projeto Quilombos da Juventude, entre outros itens. 
     O pedido para a instalação foi feito por Juliana ainda em dezembro. No dia em que entregou a solicitação, houve um bate-boca entre ela e Mauro Zacher na Câmara dos Vereadores. A então vereadora disse que a cidade não poderia ficar à mercê de uma "quadrilha que se instalou na pasta da Juventude". Durante a discussão, Zacher respondeu que a CPI seria a oportunidade de comparar o que foi feito no ProJovem na administração dele e na gestão do marido de Juliana Brizola. Ele também disse que havia uma "quadrilha coordenada por ela”, que teria agredido um de seus assessores a pauladas.
Fonte: Jimmy Azevedo / Rádio Guaíba

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