terça-feira, 29 de março de 2011

Gabinete da Síria renuncia, diz televisão estatal

Manfestantes lotam praça em Damasco em apoio ao presidente sírio (Foto: AP)
Manfestantes lotam praça em Damasco em apoio ao presidente sírio (Foto: AP)
     O presidente sírio, Bashar al-Assad, aceitou a renúncia de seu gabinete e do primeiro-ministro Mohammed Naji Otri nesta terça-feira (29), disse a televisão estatal síria.
     "O presidente Assad aceita a renúncia do gabinete", disse um comunicado na televisão estatal.
     Assad deve fazer um pronunciamento à nação ainda nesta terça ou quarta-feira em um discurso que pode incluir uma decisão para abolir as leis de emergência, após duas semanas de protestos pela democracia no país.
     Funcionários do governo na capital Damasco já haviam antecipado que o governo do primeiro-ministro sírio renunciaria e que um novo gabinete será formado nas próximas 24 horas. "O governo apresentará sua renúncia e um novo gabinete será constituído nas próximas 24 horas", declarou a fonte, que pediu anonimato.
     O anúncio acontece no momento em que o regime enfrenta uma onda de protestos, com manifestações em várias cidades do país, alinhada com as revoltas nos países do mundo árabe. Cento e trinta pessoas morreram nas manifestações, segundo os opositores do regime, 30, de acordo com o governo.

     Apoio
     Nesta terça, uma manifestação em apoio ao presidente Bachar Al Assad reúne milhares de pessoas em uma praça em Damasco. Al Assad sofre uma série de protestos desde que chegou ao poder em 2000.
     "Nos sacrificaremos por ti, Bachar", gritam os manifestantes que chegam a pé ou de ônibus na praça Sabaa Bahrat, em frente ao Banco Central. Outras manifestações estão programadas por cidades de todo o país.
     "Deus, Síria, Bashar é um todo" e "Um, um, um, o povo sírio é um", afirmaram os manifestantes, com bandeiras sírias e fotos do presidente.
     A Síria é um país de várias religiões e etnias, com maioria sunita e minorias alauita, que controla o poder, cristã e curda.
Fonte: Do G1, Com informações da Reuters e AFP

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